Olha só como é a vida, né! Eu passei meses, pra não dizer mais de um ano, querendo experimentar uma cadeira de atletismo. Queria sentar, ver como era, se era mesmo difícil como falavam…Lá na Pampulha, tive problemas pra correr, justamente por não ter uma cadeira dessa, mas usar uma handbike.
Desde que voltei de Rio das Ostras, estava combinado com o técnico que eu viria pra Taubaté, logo após a Pampulha, pra fazer uns testes e adequar meus treinos pra 2015. Chego aqui domingo à noite, e o primeiro treino da segunda de manhã foi…foi… (dou um chocolate pra quem acertar!!). É! Foi na cadeira de atletismo! Fomos pra pista de treinamento da cidade e eu sentei em uma, pela primeira vez.
É mesmo bem difícil como me falaram. Amarramos meus pés embaixo do assento, pois eu não consigo “sentar” em cima deles, como é costumeiro fazer. Como meu controle de tronco é meio complicado, eu me desequilibrei várias vezes. E meus bracinhos de Horácio também não deixaram que eu desse a volta toda no aro de impulsão. Além disso, to com um roxo gigantesco no braço direito, que ficava batendo no protetor de roda. E meu técnico carrasco disse “e daí?”. Pois é! Como diria minha amiga Fer, “cada um tem o que merece”. Eu devo ter feito muita maldade nesse ano, pra merecer um Capitão Nascimento na minha vida! hahahahhahaha
Pra quem me acompanha há bastante tempo, sabe que meu lado direito do corpo é bem mais forte que o esquerdo. Assim, eu também me compliquei pra fazer a cadeira andar em linha reta (mesmo o Carrasco tentando regulá-la umas 85 vezes).
Apesar de todas essas dificuldades, eu gostei muito da experiência. Sabe criança quando ganha doce e se lambuza tudo? Essa fui eu, no treino. Claro que eu não contei isso pro Capitão Nascimento, nem pra ninguém! Porém, eu estava sonhando com esse momento há tempos, e me realizei, apesar de ter feito um treino de franga “desequilibrada”.
Mas, pra quem tá sonhando com o triathlon desde antes do acidente, eu vou ter que dar um jeito desse trem funcionar pra mim. Infelizmente a cadeira é da equipe de Taubaté, não minha. Então, eu só poderei usá-la quando vier pra cá treinar.
Um dos desejos pra 2015? Por um ano com mais equilíbrio de tronco, menos roxos no braço e mais capacidade física de, finalmente, fazer um triathlon! Ou uns…
Muito maneiro tia!!! Ainda apostaremos uma corridinha nessa aí.. beijoss